10 outubro 2009
QUANDO A TECNOLOGIA ATRAPALHA
Soou o terceiro e último sinal. No alto falante do teatro os recados de sempre sobre saída de emergência em caso de incêndio, programação do mês e desligar sinais sonoros. A platéia fez um silêncio sepulcral. As cortinas se abrem. O palco está à meia luz. No centro uma atriz ajoelhada, corpo um pouco curvado para a frente, cabelos logos caídos sobre o rosto cabixbaixo. Ela começa movimentar os braços para cima e lentamente levanta a cabeça. Toca na platéia estridentemente a campaínha de um celular. A atriz para o início da encenação e diz: DESLIGUE O CELULAR.
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