Este ano já colhi no meu quintal/fazenda 3 peras asiáticas, muitas abóboras, maxixe, jaboticaba, goiaba e pinha (a única que fotografei, por enquanto). Ainda falta colher laranjas e mamãos. A pinha, essa aí da foto, amadureceu no pé, por isso que rachou a casca. Estava tão doce e saborosa que até deu dó de comê-la. Para esse ano vou plantar melancia, mais abóbora e uma pequena horta. Minha fazenda mede 12X25metros, tirando a construção de 90m², sobra pouco espaço, mas ainda cabe um pé de manga Aden que será plantada logo mais.
PINHA
19 fevereiro 2011
O FILHO DO REI
Após subir a serra, vindo de Santos D. Pedro e sua comitiva estacionaram às margens do Rio Ipiranga (rio vermelho em tupi-guarani), quando chegaram esbaforidos dois mensageiros (Canto e Melo e Antonio Ramos Cordeiro)vindo do Rio de Janeiro trazendo uma mensagem urgente da Corte. O padre Belchior que estava na comitiva recebeu a mensagem e a leu para o príncipe, cuja sequência se deu assim após a leitura:
"D. Pedro, tremendo de raiva, arrancou de minhas mãos os papéis e, amarrotando-os, pisou-os e deixou-os na relva. Eu os apanhei e guardei. Depois virou-se para mim e disse:
- E agora, padre Belchior?
Eu respondi prontamente:
- Se Vossa Alteza não se faz rei do Brasil será prisioneiro das cortes e, talvez, deserdado por elas. Não há outro caminho senão a independência e a separação.
D. Pedro caminhou alguns passos, silenciosamente, acompanhado por mim, Cordeiro, Bregaro, Carlota e outros, em direção aos animais que se achavam à beira do caminho. De repente, estacou já no meio da estrada, dizendo-me:
- Padre Belchior, eles o querem, eles terão a sua conta. As cortes me perseguem, chamam-me com desprezo de rapazinho e de brasileiro. Pois verão agora quanto vale o rapazinho. De hoje em diante estão quebradas as nossas relações. Nada mais quero com o governo português e proclamo o Brasil, para sempre, separado de Portugal.
Respondemos imediatamente, com entusiasmo:
- Viva a Liberdade! Viva o Brasil separado! Viva D. Pedro!
O príncipe virou-se para seu ajudante de ordens e falou:
- Diga à minha guarda que eu acabo de fazer a independência do Brasil. Estamos separados de Portugal. O tenente Canto e Melo cavalgou em direção a uma venda, onde se achavam quase todos os dragões da guarda."
Aproximadamente às 17 hs foi assim proclamada a independência do Brasil, sem nenhuma pompa e com um príncipe que passou o dia se escondendo na mata para aliviar a sua diarréia. (página 36 do livro 1822 - Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil - um país que tinha tudo para dar errado. - Laurentino Gomes)
"D. Pedro, tremendo de raiva, arrancou de minhas mãos os papéis e, amarrotando-os, pisou-os e deixou-os na relva. Eu os apanhei e guardei. Depois virou-se para mim e disse:
- E agora, padre Belchior?
Eu respondi prontamente:
- Se Vossa Alteza não se faz rei do Brasil será prisioneiro das cortes e, talvez, deserdado por elas. Não há outro caminho senão a independência e a separação.
D. Pedro caminhou alguns passos, silenciosamente, acompanhado por mim, Cordeiro, Bregaro, Carlota e outros, em direção aos animais que se achavam à beira do caminho. De repente, estacou já no meio da estrada, dizendo-me:
- Padre Belchior, eles o querem, eles terão a sua conta. As cortes me perseguem, chamam-me com desprezo de rapazinho e de brasileiro. Pois verão agora quanto vale o rapazinho. De hoje em diante estão quebradas as nossas relações. Nada mais quero com o governo português e proclamo o Brasil, para sempre, separado de Portugal.
Respondemos imediatamente, com entusiasmo:
- Viva a Liberdade! Viva o Brasil separado! Viva D. Pedro!
O príncipe virou-se para seu ajudante de ordens e falou:
- Diga à minha guarda que eu acabo de fazer a independência do Brasil. Estamos separados de Portugal. O tenente Canto e Melo cavalgou em direção a uma venda, onde se achavam quase todos os dragões da guarda."
Aproximadamente às 17 hs foi assim proclamada a independência do Brasil, sem nenhuma pompa e com um príncipe que passou o dia se escondendo na mata para aliviar a sua diarréia. (página 36 do livro 1822 - Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil - um país que tinha tudo para dar errado. - Laurentino Gomes)
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