26 fevereiro 2009

PASSEIO EM DIAS DE CARNAVAL

Jardim da Independência, construído no centenário da Independência do Brasil, em 1922, portanto a maioria dessas árvores tem quase 100 anos!!!!! Adoro cruza-lo, principalmente em dia de chuva fraca, onde exala um cheiro de plantas e terra molhada. Há no ar uma energia contagiante.
Com a reforma da centenária praça, até o busto do maestro ganhou brilho. Até quando não se sabe. Aliás, como perguntar não ofende, o que faz o busto do maestro numa praça de igreja? Será que foi pelo fato de ele ter tocado ali algumas vezes?

A velha fonte com a águia negra (?) no centro, voltou a esguichar água, acompanhada de música, para a alegria das pessoas que por ali passam. Bem, embaixo dessa águia, há mais de um século, foram linchados os Britos (tio e sobrinho), uma história arrepilante da cidade. Também, pudera, foram se meter com os “donos da cidade”.


Assim que falece o personagem renomado (as vezes nem é tão renomado assim), uma turma de amigos, puxasacos e parentes se reúnem para prestar uma última homenagem e resolvem fazer um busto de bronze para eterniza-lo. Como se trata de uma personalidade pública, o busto vai ficar numa praça pública. O lançamento do busto é feito com festa e descerramento de placa. Com o passar do tempo, o personagem vai ficando esquecido e seu busto sujeito a pichações e deterioração. Fica uma imagem lamentável, um escárnio lamentável. Abre-se um parêntesis para uma posição pessoal “Esse negócio de dar nome em ruas, pontes, rodovias, etc, acho um horror. Fazer busto então, dá até medo, credo.”