Com a reforma da centenária praça, até o busto do maestro ganhou brilho. Até quando não se sabe. Aliás, como perguntar não ofende, o que faz o busto do maestro numa praça de igreja? Será que foi pelo fato de ele ter tocado ali algumas vezes?
A velha fonte com a águia negra (?) no centro, voltou a esguichar água, acompanhada de música, para a alegria das pessoas que por ali passam. Bem, embaixo dessa águia, há mais de um século, foram linchados os Britos (tio e sobrinho), uma história arrepilante da cidade. Também, pudera, foram se meter com os “donos da cidade”.
Assim que falece o personagem renomado (as vezes nem é tão renomado assim), uma turma de amigos, puxasacos e parentes se reúnem para prestar uma última homenagem e resolvem fazer um busto de bronze para eterniza-lo. Como se trata de uma personalidade pública, o busto vai ficar numa praça pública. O lançamento do busto é feito com festa e descerramento de placa. Com o passar do tempo, o personagem vai ficando esquecido e seu busto sujeito a pichações e deterioração. Fica uma imagem lamentável, um escárnio lamentável. Abre-se um parêntesis para uma posição pessoal “Esse negócio de dar nome em ruas, pontes, rodovias, etc, acho um horror. Fazer busto então, dá até medo, credo.”
3 comentários:
ah! a história dos britos eu conheço, eles morreram bem ali "embaixo" da igreja? uau! isso eu não sabia...
Olá, Senhor Rubens
Voltei a ativa dos Blogs e por sinal conferi como o seu continua ótimo.
Dê uma olhada no meu blog quando puder , esta com novidades.
Gostei, escrevo segundo minha piração/inspiração
Abraços, Michel
Aqui em Rio Claro temos poucos bustos, e só um é famoso: o do Ulisses Guimarães.
Não sei não, eu acho legal homenagear as pessoas que fazem parte da história do município...
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