Até que enfim acabo hoje o conto feito em quatro partes. O final é inusitado, vejam:
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Lino chegou até a porta, levou a espingarda na altura do ombro direito, olhou na mira e visualizou a nuca do rapaz mais jovem. O outro estava na mesma direção, rindo alto. Ele estava segurando nas orelhas do cabritinho preso na forquilha de cabeça para baixo. O bichinho berrava desesperado e babava. Lino observou com o outro olho que o velho havia esquartejado o veado catingueiro e o estava salgando. Virou os olhos para mim que estava no seu lado direito e me disse:
Vamos acabar com isso logo. Com apenas um tiro acabo com os dois moços e com o outro cartucho acerto o velho. Vai ser uma desgraceira com muito sangue, depois não vai reclamar.
Calma Lino, retruquei, isso é apenas uma brincadeira, eles são pessoas virtuais.
Tá bom, disse, se é assim então lá vai, tape os ouvidos que o barulho vai ser forte. Contraiu um pouco os olhos. O dedo indicador da sua mão direita começou apertar o gatilho.
Foi nesse momento que trago a seta do mouse até o retângulo laranja da postagem e clico "publicar postagem" e me despeço do Lino, um homem virtual.
25 novembro 2007
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