25 novembro 2007

ENSAIO - ÚLTIMA PARTE

Até que enfim acabo hoje o conto feito em quatro partes. O final é inusitado, vejam:

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Lino chegou até a porta, levou a espingarda na altura do ombro direito, olhou na mira e visualizou a nuca do rapaz mais jovem. O outro estava na mesma direção, rindo alto. Ele estava segurando nas orelhas do cabritinho preso na forquilha de cabeça para baixo. O bichinho berrava desesperado e babava. Lino observou com o outro olho que o velho havia esquartejado o veado catingueiro e o estava salgando. Virou os olhos para mim que estava no seu lado direito e me disse:
Vamos acabar com isso logo. Com apenas um tiro acabo com os dois moços e com o outro cartucho acerto o velho. Vai ser uma desgraceira com muito sangue, depois não vai reclamar.
Calma Lino, retruquei, isso é apenas uma brincadeira, eles são pessoas virtuais.
Tá bom, disse, se é assim então lá vai, tape os ouvidos que o barulho vai ser forte. Contraiu um pouco os olhos. O dedo indicador da sua mão direita começou apertar o gatilho.
Foi nesse momento que trago a seta do mouse até o retângulo laranja da postagem e clico "publicar postagem" e me despeço do Lino, um homem virtual.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ahhh, Rubens! Rsrs. Era pra matar os 3, poxa, eles maltrataram muito os bichinhos. Hunf.
Abraços.

Anônimo disse...

Oi paizinho..ts bem??
Me desculpe a demora para visitá-lo...
Mas sabe que adorei rever aquela foto que eu era um catatal em seu colo.rsrsr estávamos um espetáculo...Beijos..Te amo.

leci disse...

... A morte era mesmo inevitável ...
hehe
se quiser mesmo que eu corrija manda tudo pro meu email...
abraço