Queria poder sentar novamente com o Joaquim. Ouvir suas histórias as vezes tristes, as vezes engraçadas. Ter paciência em aguardar que ele mastigasse lentamente o amendoim torrado, logo após um longo trago de cerveja. Enquanto mastigava seu olhar ia para longe, ficava pensativo, depois voltava ao mesmo lugar. Mais um longo gole na cerveja gelada, que descia com um prazer indescritível, deixando sinais de espuma nos lábios superiores. Outra história, muitas risadas. O tempo passou, o Joaquim se foi deixando um rastro de coisas boas e ruins, como suas próprias histórias. Joaquim era meu pai.
27 outubro 2009
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