30 maio 2006

A SOLIDÃO DOÍDA



Neste sábado, dia 27 de maio de 2006, fui escalado para participar de uma reunião do Orçamento Participativo no Assentamento dos Trabalhadores Rurais chamado Monte Alegre. Embora já tenha ido lá algumas vezes, ainda consigo me perder pelo meio do mato ou do canavial. Neste dia não foi diferente, enfie-me por caminhos poeirentos que mais pareciam um labirinto. Chagando na escola onde haveria a reunião, após um refrescante copo d'água, a única coisa que pensei foi tirar uma foto. A caixa d'Água pareceu-me ideal, principalmente à contra-luz. O resultado é esse aí do lado. Na volta, com o sol se pondo no horizonte, fotografei uma árvore solitária no meio do canavial. A tarde estava seca, o ar parado, os pássaros se recolhendo, uma solidão de doer.

2 comentários:

Anônimo disse...

ooii..pope...sabe que a solidão faz parte de nossas vidas de um modo oculto..né..quando damos brechas ela..aparece..com um arzinho meio triste de ser...preta

symon days disse...

Sabe, um dos prazeres mais loucos que a tecnologia me proporciona, é o fato de trazer pra perto quem está longe. Eua travessei mares nunca antes navegados no Google, procurando por um certo Rubens que mudou de blog e não deixou endereço. Naveguei,naveguei e naveguei...Quando retornei de minha aventura (sem resultado algum) resolvi apelar.Atendi a um chamado de um certo "Jr" e antes de ver a exposição para qual fui convidada, saquei logo do meu mais impetuoso pedido: Binho, cadê teu pai ? Acho que não era bem isso que o fofo esperava ao ver uma amiga que não aparecia a séculos, mas enfim, achei você.E venho formalmente dizer:Eu estava roxa de saudades. E agora vou prega-lo na parede e dar uma bronca homérica: Sr. Rubens, mais respeito com os seus fãs,não nos abandone assim perdidos nesse turbilhão de bits. Teje dito.